Na minha rotina diária, que inclui nos dias de descanso um acordar com um café junto ao mar para ler o habitual jornal, fui deparada com um texto sobre o autismo. Compreendendo que me deparava com uma abordagem breve, limitada ao espaço da pagina, lá fiz uma pausa no descanso para analisar no campo do meu estudo este texto.
Tratava-se de uma abordagem simplificada ao significado do autismo e as implicações que essa realidade causa nos pais, miúdos e sociedade.
À parte do óbvio, compreendi que aquele texto lá surgia para informar os pouco informados e que nada acrescia em apoio aos que se vêem diariamente a enfrentar os problemas do autismo.
Era pois um texto que tentando ajudar e esclarecer contribuía, no meu entender, para ampliar os problemas que pais e miúdos do circulo do autismo sentem e que lhes pesa por estarem expostos nestas páginas das revistas. Os pais e todos os que querem saber sobre o autismo devoram toda a informação disponível na Internet e em publicações cientificas, levando este conhecimento ao limite de um doutorado académico. Esta definição era pois a caracterização do lugar onde estas pessoas se reflectem e serve de manual de instruções para os restantes leitores que gozando de uma vida imaculada de qualquer problema poderem saber o quanto estão no lado fácil da vida. Esta definição apenas ensina a ter pena, quando quem sabe mesmo o que é o autismo luta todos os dias para ninguém ter pena.
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